Ensaio
sobre o teu corpo uma perspectiva canibalística
Te quero,
como em espanhol
Mas também
te quero
Como em
Tupi
Te quero
como angu
Como
líquido escorrendo pelo meu corpo
E também te
quero
Como formas
fálicas ao redor do meu desejo
Te quero
por partes
Braço,
perna, torso, cotovelo, orelha
Entranhas
embaralhadas em mim
Só não te
quero como propriedade
Te quero
Próprio. Só assim.
Te quero no
meu corpo
Escorregando
vontades no meu querer
taí: não "o quereres", mas "meu querer". e sem posse, sem a aniquilação do Outro. sem o "eu te me amo"...
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